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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Sobre amadurecer.


Só percebemos nossa evolução ao olhar pra trás e comparar o presente com o passado, pré-supondo um futuro superior ao que vivemos hoje.

co-PENSADOR 2

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Prisão Particular


Sentir-me preso não deveria ser tão comum.
Tampouco tão frequente. Isso não deveria acontecer. Não sei a quem estou preso, ou por que escrevo essas palavras. Não sei por que me deixo prender. Talvez esteja preso à solidão. Preso à falta de amigos. Preso na minha própria prisão, a qual edifico as muralhas ao passar do tempo. Faço do meu coração um forte impenetrável. 
Prisão da qual sou o carcereiro e prisioneiro. Prisão da qual me sinto incapaz de sair. Alma da qual o carcereiro prevalece e meu eu prisioneiro cumpre sua pena calado, quieto, afim de ganhar privilégios tão pequenos por boa conduta.
Prisioneiro do meu eu.

co-PENSADOR 2

Sobre 'pontos de vista'


'Ponto de vista' é nada mais nada menos do que a forma que você encontra para enxergar e interpretar o que está a sua volta. 
Descubra todos os pontos de vista existentes, analise-os e escolha o que mais lhe convém.
Deixe-mos de preguiça e o façamos como se estivéssemos diante de nossa ultima escolha.
Afinal, nunca se sabe quando esta chegará.

co-PENSADOR 2 
Tira a máscara que cobre o teu rosto.
Se mostre e eu descubro se eu gosto do seu verdadeiro jeito de ser.
Máscara - Pitty

co-PENSADOR 2

Se eu pudesse viver minha vida novamente...

[...] Estou a ponto de "desfazer" setenta anos, muito embora os distraídos insistam em usar o verbo fazer. O fato é que a celebração de mais um ano de vida é a celebração de um desfazer, um tempo que deixou de ser, não mais existe. Fósforo que foi riscado. Nunca mais acenderá. Daí a profunda sabedoria do ritual de soprar as velas em festas de aniversário. Se uma vela acesa é símbolo de vida, uma vez apagada ela se torna símbolo da morte. O que não entendo é a razão pela qual os participantes, diante das velas apagadas. se ponham a bater palmas e a rir, quando ao certo seria que chorassem. Eu prefiro um ritual mais alegra: acender uma vela bem grande, como um bruxedo de invocação dos anos ainda não nascidos cujo o número não sei! [...]

Rubem Alves


co-PENSADOR 2

Superficialismo estético

Feio ou bonito, só enxergamos o dispensável.
A verdadeira essência fica de lado, não por sermos tolos, fúteis -
ou em decorrência de qualquer outro adjetivo que se encaixe a nossa situação.
Deixamos a essência de lado por sermos humanos.
Humanos são assim: se contentam com o superfluo.
               
co-PENSADOR 2
"O opostos se distraem, os dispostos se atraem." 
Fernando Anitelli

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domingo, 29 de agosto de 2010

Insetos Interiores - Fernando Anticelli

Descansam sobre a carniça,
repousam-se no lodo,
lactobacilos vomitados sonhando espermatozóides que não são.
Assim são os insetos interiores.



O brilho dos teus olhos

Olhe no fundo de seus olhos... concentre-se no brilho do teu olhar. Olhe no fundo de sua alma. Olhe como se desejasse prever o futuro tão almejado... e no silêncio do meu coração, diga que tristeza é apenas um pesadelo ruim que cultivamos por sermos bondosos de mais.
Olhe pro teu passado e veja como crescestes... talvez não em quantidade satisfatória para tua busca infinita mas essencial para a continuidade do aprendizado da vida. Talvez aí encontrará falhas. Talvez o auto-julgamento venha como consequência e a essência deixe-se abater. Talvez você se esqueça que tropeções são, quase sempre, a base de suas maiores lições. Talvez se esqueça que é um ser mutável que o faz de acordo com as necessidade encontradas ao decorrer de tua vida. Talvez se esqueça que é vivendo que se aprende e que acertos são frutos de erros passados.

A tal sanidade...

Se não mais te importa o nosso olhar, tampouco me importa o teu penar...

é só ruína, tudo em construção, o nosso amor já não se comporta como são.

Sanidade, tu vens? Me avisa, preciso de alguém para me amparar, só você tem a capacidade desse tal "raciocinar".

Mente sã, corpo são: pura balela. E só mais uma frase de novela pra dar efeito moral. O que real acontece e demais se engrandece é a linha, a linha tênue entre a genialidade, a linha tênue entre a bipolaridade, a linha tênue entre o amor. Mente sã, corpo são: pura lorota! É só mais um de fofoca pra expressar o que já é sabido, o que já foi dito mas, porém, esquecido.

Mente sã, corpo são: pura verdade...

André Monteiro