Pages

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Prisão Particular


Sentir-me preso não deveria ser tão comum.
Tampouco tão frequente. Isso não deveria acontecer. Não sei a quem estou preso, ou por que escrevo essas palavras. Não sei por que me deixo prender. Talvez esteja preso à solidão. Preso à falta de amigos. Preso na minha própria prisão, a qual edifico as muralhas ao passar do tempo. Faço do meu coração um forte impenetrável. 
Prisão da qual sou o carcereiro e prisioneiro. Prisão da qual me sinto incapaz de sair. Alma da qual o carcereiro prevalece e meu eu prisioneiro cumpre sua pena calado, quieto, afim de ganhar privilégios tão pequenos por boa conduta.
Prisioneiro do meu eu.

co-PENSADOR 2

Nenhum comentário:

Postar um comentário