Sentir-me preso não deveria ser tão comum.
Tampouco tão frequente. Isso não deveria acontecer. Não sei a quem estou preso, ou por que escrevo essas palavras. Não sei por que me deixo prender. Talvez esteja preso à solidão. Preso à falta de amigos. Preso na minha própria prisão, a qual edifico as muralhas ao passar do tempo. Faço do meu coração um forte impenetrável.
Prisão da qual sou o carcereiro e prisioneiro. Prisão da qual me sinto incapaz de sair. Alma da qual o carcereiro prevalece e meu eu prisioneiro cumpre sua pena calado, quieto, afim de ganhar privilégios tão pequenos por boa conduta.
Prisioneiro do meu eu.
co-PENSADOR 2
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