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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Nós: seres dependentes e involuntários

Muito penso sobre minhas dependências. Não só nas minhas, mas nas de todos nos que adotamos a nossa personalidade. Elementos que futuramente traduzirão-se em essências do nosso ser. Creio eu que tais essências sejam de grandiosa importância para que um dia possamos compreender um pouco mais de nós.
O fato é que nós, humanos, somos seres dependentes. Podemos comprovar ao observar nosso próprio processo de amadurecimento natural: de todos os animais somos os que dependem por mais tempo de nossas mães para que possamos ser independentes. E mesmo assim quando maduros dependemos de nossos semelhantes. Seja para coisas banais, ou até mesmo para curar-nos quando estamos incapacitados de fazer o mesmo.
Sem ao menos perceber, passamos a praticar atos involuntários. Sim, entenda como ato involuntário tudo aquilo que você faz sem pensar. Entenda como atos involuntários a forma  com que você pensa nas pessoas ao seu redor, entenda como ato involuntário julgar alguém por sua aparência e achar isso normal, afinal, na concepção humana toda e qualquer caracteristica pessoal pode ser descrita através do agir e da estética. Entenda como ato involuntário sentir-se necessitado de companhia mesmo quando estas ao redor de uma multidão. Entenda como involuntariedade ser tão dependente de coisas aparentemente supérfluas.
Não, nossas essências não são supérfluas! São pedaços de nós, são como peças de quebra cabeças que só vão dar sentido ao conjunto se estiverem todas ali. Pois somos feitos de essências particulares, tão particulares quanto nossas involuntariedades e dependências, as quais, são sabemos quão importantes são por sermos únicos e especiais.


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