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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O eco do silêncio.

Amo-te calado. Amo-te calado não por medo de que saibas o que eu sinto, mas por imaginar que fazes o mesmo. Tornando, assim, o silêncio recíproco. Traduzo este como uma infinita declaração de amor, na qual o eco do som que não se propaga diz por repetidas vezes que eu lhe amo. 
Amo-te calado pois quero que sinta o meu amor, perceba que este exala de minhas palavras. Quero que estas lhe seja teu doce preferido, o qual você degusta sabendo de seus efeitos mas não se importa pelo fato de lhe oferecer prazer.
Quero que me ame quando lhe convir, que seja espontâneo, voluntário... Quero que sejas livre, que voe quando necessário e que volte quando vontade sentir.

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